Seria bom se pudéssemos colocar placas de trânsito em nossa vida e no nosso coração. Bom seria se pudéssemos ver as placas dos outros também.
Dê a preferência. Pare. Proibido estacionar. Proibido estacionar e parar. Curva à direita. Pista escorregadia. Cuidado. Atenção. Diminua a velocidade. Sentido obrigatório.
Ah, se fosse possível... Usaríamos tantas dessas, né? E seria bem mais fácil. Ninguém seguiria quando a ordem fosse PARAR, e ninguém estacionaria na sua – e nem pararia, pelo menor tempo que fosse, quando a placa indicasse que era proibido.
Evitaríamos tanto mal estar com pessoas queridas, com as nem tão queridas assim, e conheceríamos as pessoas imediatamente... ou, ao menos, saberíamos como lidar com cada uma delas (e elas conosco!).
É muito comum andar por estradas desconhecidas, desbravar caminhos, encarar uma nova aventura, enfrentar um percurso pela primeira vez. É muito comum nos sentirmos perdidos nesses momentos e precisarmos de placas, de luzes, de setas que nos indiquem o caminho certo, a velocidade permitida... mas quando isso tudo se refere a uma pessoa e à vida humana, as sinalizações não existem e a gente segue pelo rumo, pelo instinto, pelo coração...
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