Daqui a alguns meses comemoraremos nossos 12 anos de casados. É, passou rápido demais!
Há pouco mais de uma década eu era uma recém chegada à fase adulta, e dos meus recentes 21 anos completados me via diante de casa, marido e novas responsabilidades. Confesso que não fiquei com medo e que, na verdade, eu estava eufórica com a possibilidade de vestir meu longo brilhoso e começar a enfeitar – do meu jeitinho – o meu castelo encantado.
Só depois de algum tempo e de muito chorar, sofrer, espernear e fazer pirraça é que fui compreendendo – de verdade! – que ali não tinha nenhum príncipe (e nenhuma princesa!). Foram brigas grandiosas, silêncios prolongados, culpas e faltas jogadas na cara... Foram muitas festas, farras, alegrias, porres e conquistas também, mas vamos combinar que a parte boa mais enfeita do que faz crescer, né? Por isso lembramos da parte mais “desfocada” da história até mesmo com orgulho, porque foi essa que nos fez crescer e veio nos moldando ao longo do tempo.

O professor fala e explica, um aluno rebate, o outro pergunta, o outro comenta... e ele – o meu marido - ali, com seu silêncio habitual fazendo parte de tudo sem sentir necessidade de se fazer notar.
Eu que sempre fui tão dada aos risos altos, às conversas descontraídas com quem acabei de conhecer e às participações efetivas de qualquer coisa que faça parte, tive extrema dificuldade para entender o jeito quieto e reservado desse homem que, de mil outras maneiras, tenta sempre me fazer feliz!

Meu “pequeno-grande homem”, meu gigantesco companheiro, meu grande e verdadeiro amor. Com defeitos, com qualidades, com acertos e erros; que me faz ter uma vida de verdade, amar de verdade e ver um sonho virar realidade. Sem castelo, sem cavalo branco, mas com muito encantamento, magia e FELICIDADE!
Nenhum comentário:
Postar um comentário