terça-feira, 6 de setembro de 2011

MAIS UM ANO DE VIDA!

Muita gente costuma dizer que no dia do aniversário costuma fazer uma retrospectiva sobre o último ano, a última idade e sobre a vida. Eu também já disse isso em outros aniversários, mas era mentira!
Sim! Era mentira! Via as pessoas enchendo a data de significados profundos enquanto eu, bem no fundo, só queria saber de festa, comemorações, amigos ligando, amigos chegando, abraços, cartões e telefonemas mil. Eu me sentia meio fútil em comparação à essas pessoas... Mas hoje confesso que nunca pensei em nada além de FARRA no meu dia... e sempre foram dias cheios de alegria! Amo o meu aniversário!
Pois bem... amanhã – 7 de setembro – comemoro mais UM ANO DE VIDA, e diferente dos outros anos, hoje senti MUITA VONTADE de ir à missa. E fui. Aliás, fomos. Eu, o maridão e a caçula (pq a mais velha foi no cinema com o amiguinho da escola! Ahã!).
De cara, lá da porta, tudo começou a ser especial. Ao entrar senti uma energia tão boa, uma sensação deliciosa de quem volta pra casa mesmo, sabe? Entre uma leitura e outra, vinham as canções... e parece que hoje eles estavam inspirados, pois cantaram VÁRIAS do meu tempo de criança! Na oferta, na comunhão, após o evangelho...
COMO FOI GOSTOSO! Fechei os olhos e viajei! Fui direto pra Igreja de São Silvano quando era levada no colo, ou pelas mãozinhas, por meus pais. Era SAGRADO: fizesse chuva ou sol, todos os sábados, na hora do Chacrinha estávamos nos arrumando para ir à Missa. TODOS DA CASA, SEM EXCEÇÃO! E lá do tempo em que eu era tão pequena, não conseguia me dar conta de como aquela rotina era deliciosa pra mim... Mas hoje tive a nítida sensação de prazer, de amor, de cuidado e de zelo que meus pais tinham comigo, com meus irmãos e com A NOSSA FAMÍLIA!
A cada estrofe, eu voltava láááááá para aquela igreja imensa, bancos de madeira escura, de teto tão alto, imagem linda no altar e para as letras das músicas projetadas na parede por aquele aparelho tão antigo, mas que funcionava tão bem... Voltei, voltei, voltei... e quando dei por mim, estava fazendo – pela 1ª vez – uma linda retrospectiva da minha vida! Passei por todos os anos, fases, revi todos os amigos, as datas festivas, os encontros de família, os namorados, as alegrias, as tristezas, as alegrias de novo... e as alegrias... as alegrias....
Pela 1ª vez AGRADECI DE VERDADE, DE CORPO, ALMA E CORAÇÃO, pela minha vida, por ter tanta saúde há 33 anos, por ter a família que construí, por fazer parte da família que nasci, por ter tido a graça de ter 2 filhas lindas e saudáveis. Foi agradecimento sincero... Com significado, sentimento, emoção e FÉ!
Foi MUITO bom, desde a véspera, começar a comemorar meu dia na casa do MEU PAI. Nunca me senti TÃO EM CASA como hoje, e eu esperava por essa experiência de reencontro há anos! Foi meu presente de aniversário. Não tenho a menor dúvida!


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

NÃO PRECISA DE MOTIVO...

Hoje, ao falar do livro FELIZ POR NADA de Martha Medeiros, em meu programa de TV, pensei em como estamos sempre em busca de uma razão para cada sentimento ou atitude nossa.
Eu, que sempre fui uma pessoa pautada em MOTIVOS, me peguei pensativa e me sentindo perdida por querer fazer, sentir e assumir coisas por motivo nenhum.
Não sei se vou conseguir me desvencilhar dos porquês e das razões, mas quero – loucamente – essa sensação de que até mesmo o NADA me basta.
Acho que isso não é só comigo, né? Estamos sempre em busca de alguma coisa... É que razões, motivos e fundamentos dão equilíbrio. Parece que fincam a nossa raiz...
Mas eu ando meio exausta de tantos questionamentos e de tanto me interrogar. “Por que isso?” “Por que aquilo?” “Por que eu disse isso?” “Por que eu não disse?”
Ai, quanta coisa na cabeça!!! Assim como bem fala a Martha Medeiros, quero ser FELIZ POR NADA, quero NÃO PRECISAR DE MOTIVOS.
Þ    Quero rir olhando o céu.
Þ    Quero chorar parada de frente pra parede.
Þ    Quero abrir uma champagne pra assistir a novela.
Þ    Quero acordar de madrugada pra olhar da janela.
Þ    Quero dormir até tarde e acordar feliz.
Þ    Quero desmarcar sem culpa.
Þ    Quero enfrentar por, simplesmente, acreditar.
Eu quero muito tudo isso... porque se a gente parar pra pensar, a vida NÃO PRECISA DE MOTIVO ALGUM pra acontecer, pra correr, pra girar, pra se fazer...